domingo, 16 de outubro de 2011

Dor Lombar, a história de um conflito.



Dor Lombar, a história de um conflito.

     A dor lombar é sem dúvida uma das maiores causadoras pelos afastamentos profissionais e sequelas motoras pessoais. Cerca de 80% dos seres humanos sentem dor lombar (lombalgia) em algum momento de sua vida.
     Na maioria das vezes, a dor se relaciona com problemas mecânicos da coluna vertebral, isto é, com defeitos na sua função biomecânica.
     No âmbito metafisico, a dor lombar, nos revela a dificuldade que a pessoa possui de interagir com as circunstâncias a sua volta, quer seja no aspecto profissional, quer seja na relação com alguém querido.
     A harmonia interior encontra-se comprometida por algum acontecimento ruim ou mesmo pela possibilidade de algo não ser bom. O medo de que algo interfira no bem estar gera inquietações e tensões nesta região, deixando a pessoa intrigada com suposições negativas.
     Essa suspeita de que algo possa interferir em sua vida causando prejuízos à sua estabilidade, são frutos da sabotagem imaginária e da crença de que a pessoa não merece ser feliz e plenamente realizada. Ela fica com a impressão de que alguma coisa pode dar errado, desestabilizando a harmonia familiar, profissional ou financeira.
     Quando atravessamos uma época em que temos dificuldade para aceitar ou para integrar mudanças que ocorrem em nossas vidas, nossa região lombar irá expressar nossos receios não conscientes ou nossos medos e inseguranças, nossas dúvidas quanto a essas mudanças.
     Outra condição que pode desencadear a chamada dor lombar é o fato de a pessoa assumir responsabilidades excessivas, não respeitar seus limites. Ela ultrapassa sua capacidade de realizações, não consegue expor aos outros a medida de quanto esta incomodada ou insatisfeita com as circunstâncias ao seu redor.
     Quando não aceitamos nossa própria realidade, não conseguimos transforma-la e, assim, comprometemos o bom funcionamento da harmonia da região lombar e seus agregados: Os Rins e a Supra Renal (Ler o texto “O medo do Rim, o ladrão de almas”).
     Em minha rotina profissional, observo diariamente sofrimentos lombares oriundos de fatores emocionais, tendo em vista, a dificuldade e a recusa que existe para se mudar determinados padrões mentais.
     É importante não se deixar abater pelos imprevistos ou por algumas contrariedades. Precisamos nos alinhar com nosso “EU INTERIOR” para encarar os desafios e obstáculos que a vida nos reserva. As soluções estão nas atitudes de enfrentar e não de fugir dos problemas. Ao encararmos os afazeres como possibilidade de melhorar as condições de vida e de realizações pessoais, estamos adotando um padrão mental mais corajoso, criativo e pró-ativo. Assim, nossa região lombar será mais equilibrada e menos conflituosa.

"A principal missão do ser humano, nesta vida, é dar a luz a sua verdadeira essência e potencialidade".



domingo, 2 de outubro de 2011




O Medo do Rim, o ladrão de almas.


     Os Rins são dois órgãos que filtram os líquidos orgânicos e o sal do corpo. Filtrando mais de 1.500 litros de sangue por dia, eles separam, extraem as toxinas do sangue e as transformam em urina. Assim, ajudam na capacidade de resistência e de recuperação em relação ao esforço físico e mental.

     O Rim é um órgão muito importante em relação ao stress e aos medos, e na gestão deles. Sua conectividade com a glândula supra renal, fornecendo hormônios e corticóides, irão determinar nosso comportamento de ataque ou fuga, mediante as circunstâncias agressivas a nossa integridade física, podendo acontecer no mundo real ou imaginário.

     Estas relações neurovegetativas e energéticas que o Rim mantém com o nosso corpo, são de tais complexidades, que aqui, irei apontar apenas algumas delas: O Rim manifesta-se na força do cabelo e na qualidade da memória, pois libera determinados hormônios que alimentam o folículo capilar e favorecem a sinapse dos neurônios; biomecanicamente, influência o equilíbrio dinâmico da região lombar e dos joelhos por suas relações neurais e fáscias (tecido conectivo). O sentido da audição também esta correlacionado de forma direta com a integridade do Rim, devido ao cruzamento do nervo Frênico com o Auditivo, e assim , quando o Rim apresentar alguma alteração biológica ou energética, poderá surgir o chamado “ZUMBIDO DO OUVIDO”, como uma manifestação de tal desequilíbrio.

     O medo é a emoção que o Rim apresenta em sua natureza. Sejam eles profundos e essências (a morte, acidentes, atentados, altura, lugares, objetos, animais, etc...) ou então os que estão relacionados às mudanças. Os problemas Renais nos revelam a dificuldade que temos de romper com velhos hábitos e esquemas de pensamentos ou crenças.

     Diariamente, observo, em minha rotina profissional, pacientes que apresentam mazelas locomotoras na região lombar e nos joelhos, por consequências dos medos vivenciados pelo stress diário ou apenas pelas inseguranças afetivas ou profissionais.

     A minha maior experiência terapêutica foi, sem dúvida nenhuma, proporcionada pelo “MEDO DO RIM”. Há cerca de alguns anos, um senhor, veio me consultar apresentando sintomas da Síndrome de Parkinson. Este paciente apresentava sintomas muito específicos desta doença, como uma intensa rigidez articular que dificultava muito sua marcha locomotora, um cansaço constante com intensa fraqueza muscular, associada a uma perda da coordenação motora e uma importante incontinência urinária. Estava sendo tratado de maneira farmacológica já há algum tempo, com medicamentos específicos para a síndrome, tendo em vista estabilizar o avanço desta doença.

     Durante sua anamnese, ele me revelou que seus sintomas surgiram após ter sofrido um atentado contra a sua vida. Ele estava em um ônibus que foi atacado e incendiado na cidade do Rio de Janeiro, e que pessoas morreram queimadas na ocasião. Percebi, imediatamente, que sua doença estava sendo manifestada por memórias oriundas das conectividades Renais. Iniciei, assim, um tratamento direcionado para os seus medos e para os seus Rins.

     Após alguns meses, este paciente recebeu alta, pois seus sintomas não se acentuaram e na sequência do tratamento regrediram quase que por completo. Este paciente, atualmente, realiza exercícios diários, como natação e pilates. Outra coisa que me chamou bastante a atenção foi a mudança de padrão mental durante seu tratamento. Antes apresentava uma postura de “não fazer nada e aceitar as coisas como elas vêm”, o que lhe prejudicou no longo prazo com o surgimento de uma depressão associada. Hoje, apresenta uma atitude de DESPERTAR em relação à vida, descobriu no medo da doença e nas suas dificuldades, uma maneira de se conhecer melhor e de se reintegrar com o seu EU INTERIOR.

     Sua mudança de valores interiores foi fundamental para ele aprender que a liberdade perfeita não esta só em assumir a vida e o sofrimento com amor, mas também, em estabelecer um equilíbrio em suas atitudes e em seus pensamentos.

      A maior descoberta que tive com esta pessoa foi que o ser humano pode modificar sua vida apenas mudando sua atitude mental. Em minha opinião, a vitalidade, de um modo geral, depende do quanto é forte a energia do Rim. Todo o processo de envelhecimento é comandado basicamente por ele, e assim sendo, adotar sempre uma atitude positiva passa a ser uma obrigação em nossas vidas.

     Os processos somáticos paralisantes podem ocorrer quando atravessamos uma fase ruim, pessoal ou profissional, entretanto, não podemos permitir que nossos medos atinjam proporções imaginárias e que aprisionem a luz da nossa alma e os movimentos do nosso corpo.


O Medo é o mais ignorante, o mais injusto e o

mais cruel dos nossos conselheiros.