domingo, 15 de setembro de 2013


MENOPAUSA: O Estigma da Velhice


 Durante a vida da mulher ocorrem várias alterações naturais, a menopausa é uma delas. Longe de ser uma doença, esse cenário de mudanças biológicas ocorre porque o ovário deixa de produzir dois hormônios: estrogênio e progesterona.

 Há uma estimativa que na maioria dos casos, mulheres na faixa etária entre 45 a 55 anos apresentam os sintomas decorrentes da chamada menopausa como irritabilidade, ressecamento vaginal, redução do desejo sexual, insônia, suores noturnos e etc.

 Na verdade, a menopausa pode e deve representar uma nova etapa na vida da mulher, de forma produtiva e completa como era antes. Para que essa transição transcorra de forma confortável é necessário haver uma boa condição emocional.

 Os processos limitantes que surgem no mapa mental da mulher, durante o período da menopausa, são provocados pelo medo do envelhecimento, pela sensação de fracasso como mulher e pelas frustrações sexuais. Existem muitos casos de mulheres que apresentam uma menopausa precoce exatamente por possuírem alguns destes padrões.

 Lembro-me de um caso de uma paciente no qual sua menopausa coincidiu com a saída dos filhos de casa. Nesta época, ela atravessava um conflito pessoal relacionado à sua identidade, pois cerca de seis meses antes, sofrera com a perda da sua mãe. Mesmo tendo uma boa aceitação dos fatos, isso não foi suficiente para sua auto sustentação emocional e afetiva.

 Essa condição de dependência dos seus familiares, além de tornar essa mulher melancólica e até depressiva com a entrada da menopausa, acentuou os sintomas desagradáveis deste período e provocou sua permanência por um longo tempo.

 Para reverter este quadro físico foi necessário adotar novas posturas em relação à sua vida e ao seu presente. Aceitar a realidade, por mais dura que ela fosse, ajudou a essa mulher a desfrutar benefícios de saúde em curto prazo. Enfim, o estado emocional em que a mulher se encontra intensifica ou não a fisiologia do organismo na fase da menopausa.

 Por isso, mantenha a sua maturidade, reaja com os seus melhores recursos aos episódios que surgem ao seu redor. Valorize-se como mulher e assuma a direção das experiências vivenciadas sem dar ouvidos ao estigma da velhice.

 Em minha opinião, o maior desafio que a mulher possui na menopausa é não perder o seu referencial de ternura, afetividade e valores próprios.

domingo, 1 de setembro de 2013

MAMAS MIA




   Cabem aos hormônios ovarianos o controle sobre o crescimento e desenvolvimento das mamas e assim, durante o ciclo menstrual, é comum surgirem algumas alterações como: o aumento da sensibilidade e até dores. Sabe-se também que durante o período gestacional ocorre o maior surgimento das taxas hormonais, preparando o organismo da futura mãe para a amamentação e as devidas mudanças corporais.
   As mamas são uma referência da feminilidade e da identidade feminina. Há uma grande característica de autoestima baseada no tamanho e no volume das mamas que promovem uma significativa influência emocional na mulher.
   A localização anatômica das mamas, próxima à glândula do timo, revela uma condição de capacidade de vigor e coragem para agir no meio em que vive. Pesquisas recentes informam que esta glândula possui características  de crescimento quando estamos contentes e centrados, por outro lado, encolhe pela metade quando estamos estressados e adoecidos.
   Há muitas possíveis causas de problemas e dores relacionados com a mama: traumatismos, infecções, obesidades, alterações hormonais, cistos entre outros e até mesmo o câncer.
   No âmbito psicossomático, os problemas que surgem nas mamas representam a perda do próprio referencial afetivo, tornando esta mulher dependente dos outros. A confiança em si e no cenário encontra-se extremamente abalada. Esta insegurança gera a possibilidade desta apoiar-se no parceiro ou encontrar dificuldades de expor seus verdadeiros sentimentos, mantendo-a aprisionada aos caprichos ou a alguns fatores de convivência que agridem a sua natureza.
   Quando as situações do meio exigem muito de nós, e fazemos tudo que é possível para corresponder à demanda e, mesmo assim, os resultados não são os desejados, isso tende a cobrar um elevado custo à saúde, promovendo o esgotamento físico e mental.
Em suma, a boa saúde da região da mama está relacionada com a importância da satisfação afetiva e a qualidade acolhedora que a mulher dedica aos entes queridos. Já o prejuízo da saúde, reflete as sucessivas decepções que abalaram sua crença em si mesma e na vida.
UM ELOGIO É SEMPRE BEM-VINDO, NÃO SÓ PARA MASSAGEAR O EGO, MAS SIM, PARA DEMONSTRAR UM GESTO DE AFETIVIDADE, CARINHO E RECONHECIMENTO.


segunda-feira, 26 de agosto de 2013




FOBIA: A ÂNCORA DO MEDO


   Fobia, termo de origem grega que significa medo, refere-se a temor ou aversão exagerada que o indivíduo desenvolve perante situações, objetos, animais ou lugares.

  Nos últimos anos, a fobia tem sido amplamente estudada por vários pesquisadores. Surgiram muitas teorias, algumas até contraditórias. As definições não são totalmente objetivas, mas esclarecem a resposta interna de “luta-ou-fuga”: quando o organismo se depara com alguma ameaça, o corpo libera hormônios (cortisol e adrenalina) que ajudam a sobreviver a situações de perigo, auxiliando, assim, tanto na luta quanto na fuga rápida.

 Não importa se a ameaça é real ou imaginária, a resposta do corpo é praticamente a mesma. Basta supor um risco e o organismo reage como se aquilo fosse verdadeiro. A harmonia interna e o bem-estar se desequilibram apenas pela perspectiva desfavorável do meio.

 Acredito que todo o organismo seja regulado pelos sentidos sinestésicos, auditivos e visuais. Os recursos internos praticamente se resumem às nossas emoções, que são fatores determinantes para a resposta corporal. Vivemos, constantemente, conflitos internos e muitas tensões, por causa das resistências do meio externo. Instabilidade profissional, crises afetivas, decepções, ansiedade, etc., são fatores que podem causar fobias.

 Na verdade, não são bem esses episódios, mas, sim, a maneira como são encarados. A falta de autoconfiança pode favorecer o surgimento do comportamento fóbico. O medo é a emoção mais desagradável e a que mais frequentemente ancora dentro da pessoa.

 Os tipos de medo são frutos de traumas do passado e de interpretações errôneas do que acontece ao seu redor. Para evitar que esse comportamento de medo continue a se repetir, é preciso promover um novo alinhamento dos padrões neurológicos mentais, ressignificando os velhos modelos e adotando novas atitudes.

 As chamadas terapias alternativas apresentam excelentes resultados nos sintomas da fobia. A Programação Neuro Linguística (PNL), por exemplo, é um ótimo recurso terapêutico, pois é reconhecida pelo cérebro como remédio e reabilitação das glândulas endócrinas e do sistema nervoso central.

 Vale lembrar que uma situação difícil requer todo o seu empenho e dedicação. Sendo assim, seja novo a cada instante, amplie seus horizontes de atuação. Sinta-se em condições de superar as fobias vivendo mais o presente e abandone as velhas crenças para não ficar aprisionado a episódios ruins do passado. Essas atitudes, além de serem saudáveis, tornarão você uma pessoa de coragem e bem resolvida na vida.

 “Dirija sua vida seguindo sua própria trajetória. Na vida tudo é passageiro, só nós somos eternos”.

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

RAIVA, TRISTEZA E REVOLTA: A TRILOGIA DA MENINGITE NOS ADULTOS.



 RAIVA, TRISTEZA E REVOLTA: A TRILOGIA DA MENINGITE NOS ADULTOS.



    A meningite é o processo inflamatório das meninges, caracterizado por dor cervical, convulsão, rigidez no pescoço e outros sintomas. Os tipos mais comuns são: bacteriana, viral, asséptica e crônica.

    A meningite no adulto nos revela que essa pessoa carrega um conflito interno muito profundo por não conseguir ver realizados seus prazeres e seus projetos de vida.

    Em nosso processo evolutivo, deparar-se com eventos ruins é praticamente inevitável e, se por um lado, não temos o poder de evitar o surgimento de tais situações, por outro, possuímos um elevado canal de recursos internos para sanar ou até mesmo amenizar essa problemática existencial. O nome deste recurso é “CONSCIÊNCIA”.

   É compreensivo que a pessoa fique indignada com certos acontecimentos. Entretanto, quando a indignação se estende por longo período e a pessoa se anula perante alguém ou alguma situação, desenvolve a chamada tristeza profunda e a raiva interna e, com o passar do tempo, essas emoções reprimidas e estagnadas irão se transformar em revolta. A revolta se justifica pelo comportamento adotado contra a não aceitação dos fatos e o estado de “looping” dos pensamentos negativos repetitivos. Quando a pessoa fica revoltada por muito tempo, perde o sentido dosador da sua expressão. É agressiva, quando deveria ponderar, ou fica apática, quando mais precisa agir.

  O estado crônico da revolta gera sequelas importantes na presença de espírito da pessoa como, por exemplo: reduz suas defesas imunológicas, a sua capacidade de atitude e a visibilidade de superar obstáculos.

  Em qualquer fase da vida, existe uma interação da pessoa com o ambiente. Em se tratando de ocorrências existenciais altamente problemáticas, as soluções não surgem de uma hora para outra, é importante a pessoa aprender a desenvolver a paciência e saber dar tempo ao tempo. Para sair deste quadro, basta a pessoa manifestar seu potencial de atitude e empenhar-se para conquistar a felicidade, utilizando o recurso do livre arbítrio para tomar decisões. Assim, toda essa energia deixará de ficar estagnada e os sintomas da revolta serão minimizados ou eliminados totalmente.

 “Amor e ódio são sentimentos antagônicos, porém, ambos podem ser trabalhados pelos pensamentos e pela consciência”.

sábado, 17 de agosto de 2013


A CORIZA: O LIMIAR DOS MOMENTOS INCERTOS.


 O “nariz entupido”, na prática, é a congestão nasal gerada pelo muco ou catarro armazenado nas fossas nasais. Para a Emotologia, revela o conflito entre o que a pessoa sente e o que os outros falam, num cenário de enfrentamento contra sua presença, ideias e posicionamentos.

 Se a pessoa não tem segurança, qualquer coisa a abala, não existe solidez interior. Esse estado de insegurança dificulta a absorção da energia externa vinda do cosmos e absorvida pelo organismo, causando assim, uma baixa da imunidade em relação ao ambiente que convive.

 Com a inflamação nasal e o aumento da produção de catarro surge a coriza. A coriza representa o limiar do desconhecido e alguns elementos incertos que temos que confrontar. O organismo trabalha incansavelmente para tentar restabelecer a harmonia perdida com o negativismo do ambiente que tanto incomoda a pessoa.

 Aqueles que lidam com seus problemas sem fazer dramas, encarando as situações com atitude e objetividade, mantém saudável este sistema. Nos dias de hoje, saber cultivar o respeito próprio e a dignidade são habilidades importantes, que ajudam a extrair o melhor que existe no universo das pessoas que estão ao nosso redor e define nossa escolha de renovação.

 Para reverter este quadro, basta reposicionar-se melhor interiormente. Dê mais importância ao que você sente do que ao que os outros falam ou pensam a seu respeito. Valorize seu jeito de ser, para não depender da aprovação de ninguém e, use sua capacidade de renovação para respirar novos ares, bem como deixar fluir todos os potenciais da sua mente. 

“Invista o seu melhor naquilo que faz. Acredite em você, porque a vida sempre conspira a nosso favor”.

terça-feira, 13 de agosto de 2013


 INSÔNIA: O RAPPORT DO PENSAMENTO NOTURNO




  A insônia é caracterizada pela dificuldade de dormir ou ter uma boa noite de sono. Ocorre em homens e mulheres de todas as idades, porém pesquisas revelam ser mais comum no sexo feminino, principalmente depois da menopausa, e em idosos.

  A insônia considerada crônica é aquela que ocorre na maioria das noites e dura mais de um mês, neste caso, existe o rapport entre a ligação mental e a fisiologia corporal, isto é, a pessoa acredita que não consegue dormir direito e seu estado fisiológico pode apresentar algumas alterações orgânicas (coração, rins, estomago, etc.) e hormonais, através de preocupações excessivas que tornam o sono fragmentado.

  Para a emotologia, todos os tipos de insônia, inclusive aquelas crises momentâneas, revelam a dificuldade que a pessoa possui de lidar com as situações do cotidiano. A sensação do despreparo para lidar com as adversidades do dia-a-dia e a falta de recursos nos processos existências, promovem pensamentos confusos e limitantes que comprometem a auto-referência mediante as suas expectativas em relação ao futuro.

 Ao perder o referencial, a pessoa entra em conflito com seu sistema de crenças e compromete sua assertividade através da projeção virtual da sua realidade e assim, fragiliza sua espontaneidade e seus valores.

 Ao longo da nossa existência, todos vivenciamos experiências desagradáveis. Se não conseguirmos nos desvencilhar dos sofrimentos, ficamos inseguros para lidar com as situações presentes. Para melhorar o estado do sono é imprescindível estar de bem consigo mesmo e integrado ao ambiente. Agir de maneira complacente e trabalhar a harmonia interior, evitando ficar facilmente indignado ou revoltado, mesmo diante de situações turbulentas.

 Não se esqueça: para atrair bons resultados, devemos cultuar atitudes positivas, não nos deixar invadir pelo desespero e tão pouco vibrar negativamente. Disso depende nossa carreira, nosso futuro, nossa felicidade e, principalmente, a qualidade do nosso sono. 

 “CRER É A CAPACIDADE DE CONCRETIZAR AQUILO QUE FOR IDEALIZADO PERANTE A ARTE DE VIVER”

domingo, 11 de agosto de 2013




CÁLCULO RENAL: O CRÍTICO FAMILIAR


    Os cálculos são, em sua maioria, compostos de minerais, que, geralmente, alojam-se no interior dos rins, mas, também, podem deslocar-se para o uréter e desenvolverem-se no interior da bexiga.

    A pessoa que apresenta um quadro de formação de cálculo renal pode estar passando por dificuldades de relacionamento em seu meio. Ela não consegue se desprender dos problemas vivenciados no passado, principalmente em relação ao seu mundo afetivo pessoal ou familiar, e projeta suas memórias traumáticas em quem está à sua volta. Seu mapa mental encontra-se distorcido e surge, então, o temor de reviver os problemas do passado.

    Por ter sido muito magoada, em sua vida afetiva, a pessoa desenvolve severo conflito em relação ao sexo oposto e suas finanças.

    Obviamente, ela não tem consciência disso, mas, a pedra se forma em função da sua rigidez contra a situação precária e contra a desarmonia que vive no lar ou no trabalho. A pessoa adota um estado de vigilância a tudo o que se passa ao seu redor, criticando a maioria das ações dos outros.

    Essa postura critica repetitiva compromete a integração harmônica com os outros, principalmente com os que compartilham da vida em comum. Os problemas renais surgem para demonstrar o verdadeiro desgaste existencial do mundo afetivo e financeiro do casal e a dificuldade de gerenciar recursos para alinhar-se com a prosperidade.

    Para acabar com as pedras nos rins é preciso ressignificar os modelos vivenciados de relacionamentos afetivos desastrosos que ficaram guardados no seu subconsciente e projetar uma vida mais desapegada da matéria, mas sem perder a animação pela vida.

    Para conquistar a verdadeira felicidade e recuperar a saúde do corpo, é preciso que a pessoa saia dessa atmosfera de sofrimento que carrega em seu coração e integre-se aos fatores agradáveis do presente. Sentir coragem para alinhar e harmonizar novamente sua vida e entender definitivamente que os fatos desagradáveis vividos nada mais foram do que desafios experenciados que aumentaram e fortaleceram os seus recursos internos.

    Lembre-se: Não traga para o presente as marcas de um passado que você não soube aproveitar ou sobre o qual você não soube atuar. Muitas vezes, a vitória está em superar as adversidades sem perder a dignidade, sabendo quando, como e onde criticar.

quarta-feira, 31 de julho de 2013

UMA DOSE DE CRIATIVIDADE PARA SALVAR A TIREÓIDE.


     A TSH é o hormônio que estimula a produção e a secreção da glândula tireóide e que ajuda a controlar o seu funcionamento.

 A tireóide representa nosso comportamento, nossa atitude realizadora, nossa postura favorável e nosso farol para a realização de objetivos e metas.

  Taxas elevadas desse hormônio revelam muita autocobrança e/ou muita cobrança advinda dos outros. Há uma amplificação da expectativa e de sentimentos sobre si mesmo, configurando um modelo mental hiperativo de pensar muito e fazer pouco. A pessoa flutua na linha do tempo entre passado e futuro, mas se ausenta do presente.

 Os baixos níveis desse hormônio revelam uma postura mais retraída e limitada em relação aos desafios existenciais do futuro desejado. Por causa da falta de estratégias e da dificuldade em elaborar bem suas metas e objetivos, a pessoa adota um modelo mental de fazer muito e planejar pouco. Seus sentidos estão, basicamente, ancorados no presente.

 A criatividade e a espontaneidade são recursos fundamentais para o sucesso, tanto na vida profissional quanto afetiva, não devemos desrespeitar as nossas características e tampouco modificar nosso estilo de vida, implantando crenças e valores contrários a nossa natureza.

 Desse modo, você não apenas evita uma doença hormonal, como, também, mantém em alto nível o padrão de sua personalidade, conseguindo, assim, melhorar seu desempenho no trabalho, bem como desfrutar mais da vida familiar e afetiva, alcançando dois dos principais objetivos existenciais: SER FELIZ E SAUDÁVEL.

 “Criatividade é permitir a si mesmo cometer erros, Espontaneidade é fazer o que tem de ser feito ou não, sem arrependimentos.”

domingo, 28 de julho de 2013

Doenças do Sangue: a perda da fé na vida.

      

     Há alguns dias, enquanto estava, no hospital, para ser submetido a um procedimento cirúrgico, ouvi inúmeras conversas entre uma equipe médica e familiares da paciente do quarto ao lado. Seu problema era sério e os médicos não sabiam a causa da doença sanguínea que acometia essa jovem que, pouco tempo antes, era saudável e forte. 

    São vários os tipos de doenças do sangue, dentre os quais, a anemia, a leucemia, a septicemia, a talassemia. O sangue carrega todos os elementos da vida: os minerais, os hormônios, as enzimas desintoxicantes do organismo e as substancias invisíveis da chamada energia vital. Quando a ciência diz que algo é genético, considero-o, apenas, uma repetição de padrões mentais e comportamentais dos nossos ancestrais, que se manifestam com força de expressão e atitude em nosso ser.

     O sangue representa a própria vida e a alegria de estar nela para crescer em direção aos nossos objetivos, crenças e valores. Nada é, intrinsecamente, mau ou bom, pois somos nós que atribuímos valor ao que vivenciamos, interna e externamente. 

     As doenças do sangue podem revelar a perda do referencial que coordena a atuação na vida. Acometem, principalmente, pessoas que, após experienciarem perdas ou tristezas profundas, têm sua identidade e suas bases emocionais e afetivas abaladas, tornando-se magoadas e ressentidas com o rumo que suas vidas tomaram. Passam, assim, a viver numa condição contrária aos seus princípios, afrontando sua saúde e integridade física. 

      No caso das doenças sanguíneas, a pessoa, ao invés de mobilizar seus recursos com o intuito de vencer seus obstáculos e resistências para reconquistar sua qualidade de vida, entrega-se ao derrotismo, sentindo-se fracassada e confusa em seu mapa mental.

    A separação de um casal, por exemplo, é algo que pode contribuir para desenvolver doenças dessa natureza. A instabilidade afetiva que torna incerto o futuro gera tensão e angústia. Quando a pessoa sente que seus laços afetivos estão se deteriorando, é tomada por grande estresse, juntamente com a perda da fé e do foco, principalmente se, ainda, existirem sentimentos em relação ao parceiro.

   Aquilo que é mais precioso no ser, a sua natureza íntima e os seus sonhos, são recalcados. Sua integridade não é preservada, a pessoa sente-se arrasada pelas circunstâncias e, para ajustar-se à realidade, submete-se à castração de suas vontades e à anulação dos seus desejos. 

  A doença mostra que algo não está harmonioso e que a pessoa está presa ao passado, por falta de recursos ou consciência. É importante, para o processo de cura, que ela resgate sua garra pelo presente e acredite no seu poder de vencer a doença que ameaça a sua própria existência.

   Para manter a dádiva da vida é preciso assumir-se e tornar-se o seu maior aliado. Dedicar tempo para aprimorar a maneira de lidar com seus processos interiores e de desenvolver suas habilidades curativas, além de fortalecer seus laços com o sagrado. Pensar nos meios disponíveis e nas oportunidades que a vida oferece. Acreditar que se pode ser feliz, que a felicidade não é alcançada, somente, pelos bens materiais. Ser feliz é estar integrado a si próprio e sentir-se bem consigo mesmo, cultivar laços afetivos saudáveis com as pessoas da sua convivência e solidificar seu caráter perante as adversidades da vida.

 ”Não se esqueça de que sua saúde repousa na capacidade de aceitar e responder à situação como ela realmente é”.

Problemas nos joelhos, O processo de mudança e crescimento.

     

            Importante articulação do corpo humano, atletas, crianças e idosos que o digam, quando afetados, desgastados, traumatizados, causam bastante sofrimento e dor. O que poucas pessoas sabem é que muitas vezes, os motivos aparente de lesões, não são os verdadeiros vilões.

      O joelho encontra-se interligado com a biomecânica do quadril e com o pé, efetivando a sincronicidade de sustentação da perna. É a articulação da humildade, da flexibilidade interior, da mudança e do crescimento. 

      Muitos problemas nos joelhos referem-se à maneira agitada e conflituosa de executar suas atividades. A tensão para fazer algo surge quando a pessoa não acredita que pode ser bem realizada naquilo que faz. Quer atuar com o máximo de eficiência, ficando em constante alerta para evitar qualquer deslize. Nesse estado, surge também o medo, uma emoção prerrogativa dos “RINS” e muito presente nas memórias desta articulação. Cerca de 25% das crianças que procuram o reumatologista pediátrico, queixam-se de dores nas pernas e as chamadas “ dores do crescimento”, que podem estar relacionada entre outras coisas, com a prematuridade de alcançar metas e objetivos antes de ter um aprimoramento interior, necessário para manter aquilo que foi conquistado. 

      Outro caso semelhante é a artrose dos joelhos, que nos falam das nossas dificuldades para gerenciar os chamados adversários imaginários. Estamos na fase da defesa, dos agredidos, das vitimas. A rigidez que surge pode ser decorrente da execução de tarefas que a pessoa não suporta mais, mas precisa realizar. Nesse caso suas ações passam a ser automáticas, não faz o que gosta ou deixa de gostar daquilo que sempre curtiu fazer, transformando em obrigação o que sempre foi motivo de satisfação. 

      A maneira como encaramos e lidamos com nossas crenças, interferem diretamente na harmonia e bem estar desta base. Na vida existem desafios e obstáculos, que exigem empenho para supera-los. Muitas vezes eles são interpretados como problemas. As chamadas crenças limitantes influenciam a maneira de encarar os acontecimentos ruins e os tornam ainda mais turbulentos, quando na verdade são apenas eventos que estimulam a nossa persistência o que é um importante ingrediente para o sucesso e realizações de mudanças.  

     As pernas são responsáveis por nos conduzir pela vida; os joelhos nossos auto-apoios. Assim, é importante criarmos recursos para liberar nossos medos e fortalecer o desejo de seguir em frente em direção à perfeita expressão do self. O ser humano é como um imã que atrai a experiência que esta dentro dele naquele momento. 

     Se você deseja mudar sua experiência interna, precisa ter consciência da qualidade de seus pensamentos, do seu dialogo interno e de suas crenças. Qualquer mudança que você esta buscando precisa primeiro acontecer internamente.

 “A escolha certa será sempre seguir o caminho que leva você à paz de espírito e ao conforto do seu coração”.

quinta-feira, 25 de julho de 2013

O pé: Mapa do sofrimento e da autorrealização.




 Como anda a sua autoestima?
 Você se encontra equilibrado? 
     O modo como a pessoa pisa ou caminha pela estrada da vida sempre nos remete à figura imaginária do pé. O estado dos pés e suas características revelam os sofrimentos secretos, a personalidade, as intenções, os medos, o nível de agressividade, o grau de ligação com a família e com os relacionamentos amorosos, sua espiritualidade e, também, como a pessoa lida com as dificuldades da vida. 
    O cérebro humano não distingue entre ficção e realidade. As respostas emocionais e corporais advindas da imaginação são idênticas às provenientes da realidade, em suas atitudes orgânicas.
    Nossos pés possuem cerca de dois milhões de células sensitivas para captar e reproduzir as informações do sistema nervoso e, assim, esta região torna-se quase um espelho do nosso ser. 
    As chamadas dores nos pés revelam que a pessoa encontra-se sensível e magoada, as dores refletem a necessidade de reconhecimento pelos esforços e por tudo o que ela faz a todos. Na realidade, estas dores podem corresponder à atitudes internas e secretas de não suportar mais as pressões, os atritos e as cobranças das pessoas de sua intimidade familiar ou profissional. A falta de habilidade para viabilizar os meios propícios à realização do que lhe gera prazer impede a pessoa de alcançar os seus verdadeiros objetivos. 
    Na maioria das vezes, a impossibilidade de fazer o que tem vontade não se dá pela falta de condições ambientais ou financeiras, mas, sim, pela incapacidade de se libertar dos outros ou de seus afazeres. Certas pessoas encaram seus compromissos como um sacrifício ou uma escravidão. Encontram-se tão aprisionadas em seus mapas mentais que não abrem espaço para o prazer. Além de negligenciarem o prazer, não assumem a frustração de não terem feito o que tinham vontade. Geralmente atribuem aos outros o seu insucesso afetivo ou profissional, justificando-o como pura falta de companheirismo, incentivo ou azar do destino. Na verdade, foram elas mesmas que não manifestaram recursos suficientes para terem uma atitude construtiva, nessa hora.
    Em suma, a dor no pé nos força a olhar para baixo e para dentro, para as nossas dificuldades existenciais, para a perda da liberdade e, principalmente, para a falta de disponibilidade interna e de autoestima. Ao contrário, acreditar nos processos da vida e que somos capazes de realizar o que almejamos nos fortalece internamente com uma sensação de confiança e segurança. 
   O pé precisa desses recursos para se curar, e, para isso, é necessário saber o que, realmente, se quer da vida e ir em direção às suas metas, mesmo tendo que, às vezes, dar passos para trás, devido a algumas resistências ou pedras no caminho.
   Para se livrar, definitivamente, das dores e desconfortos nos pés, reveja seus pensamentos e passos. Caso perceba que seu comportamento continua sendo repetitivo e em direção contrária aos seus objetivos e intenções, reconecte-se agora. Pare de se preocupar com tudo e com todos e pense em soltar e delegar algumas atitudes aos que você considera "imperfeitos", porque, afinal de contas, quem fica obcecado pelas ideias e indiferente ao presente, deixa passar excelentes oportunidades.
  Qualquer dor no pé pode ser curada através de fisioterapia, cirurgia ou pela própria natureza, mas é necessário sanar a causa psicológica, emocional e espiritual para que a transformação seja efetiva.
  Se você, como eu, acha que a vida é, realmente, uma dança, uma jornada, uma sinfonia, não deixe de experiênciar tudo isso por causa de uma simples dor no pé. Celebre a vida. Acolha sua forma física. Vivencie seu corpo como um templo para seu espírito. Honre-o, cuide dele e ande com passadas largas nesta sua experiência humana. E faça isso JÁ.

domingo, 14 de julho de 2013

Alergia no pescoço, A dificuldade para expressar o desejo de liberdade e criatividade




   Podemos pensar em primeira análise , que as alergias no pescoço podem revelar um certo descontentamento e desconforto com o cenário mental que nos encontramos.
   Podemos pensar em primeira análise , que as alergias no pescoço podem revelar um certo descontentamento e desconforto com o cenário mental que nos encontramos.
        No entanto, a causa mais freqüente emotológica desse sintoma, é a insegurança quanto a capacidade de expressar  os verdadeiros sentimentos e pensamentos no meio em que pertencemos.
         Estamos diante do desequilíbrio do diafragma superior ou chakra da garganta , que tem a função vital da auto expressão , sua correlação com o órgão do pulmão (timidez ) e a glândula tireóide (expressão com o meio externo) , encontra-se em conflito. Assim , muitas alterações neuromusculares podem surgi como desdobramento deste desequilíbrio como por exemplo:  bruxismo , dores nos ombros e rigidez no pescoço  além dos desequilíbrios no trato digestivo intestinal.
       Os sentimentos associados a esta região são a celebração da liberdade, quando esta energia não flui e não escoa, passamos a ter dificuldade com a aceitação das situações corriqueiras que eventualmente surgem no dia a dia ou nas relações com as pessoas do nosso convívio .   
   É o caso por exemplo dos conflitos afetivos, cada um tem sua própria maneira de expressar aquilo que sente. Em muitos casos, desejamos ser tratados da nossa própria maneira. Por isso, devemos então , cultivar o hábito de expressar nossos sentimentos mais sinceros e criativos e defende-lo prontamente, mesmo que , tal procedimento não seja tão simpático ao formalismo .
     Para mantermos nossa saúde e bem estar desta região do pescoço,  é necessário administrar muito bem nossos impulsos e principalmente não reprimi-lo.

" lembre-se que um bom relacionamento é uma questão de pele"