segunda-feira, 26 de agosto de 2013




FOBIA: A ÂNCORA DO MEDO


   Fobia, termo de origem grega que significa medo, refere-se a temor ou aversão exagerada que o indivíduo desenvolve perante situações, objetos, animais ou lugares.

  Nos últimos anos, a fobia tem sido amplamente estudada por vários pesquisadores. Surgiram muitas teorias, algumas até contraditórias. As definições não são totalmente objetivas, mas esclarecem a resposta interna de “luta-ou-fuga”: quando o organismo se depara com alguma ameaça, o corpo libera hormônios (cortisol e adrenalina) que ajudam a sobreviver a situações de perigo, auxiliando, assim, tanto na luta quanto na fuga rápida.

 Não importa se a ameaça é real ou imaginária, a resposta do corpo é praticamente a mesma. Basta supor um risco e o organismo reage como se aquilo fosse verdadeiro. A harmonia interna e o bem-estar se desequilibram apenas pela perspectiva desfavorável do meio.

 Acredito que todo o organismo seja regulado pelos sentidos sinestésicos, auditivos e visuais. Os recursos internos praticamente se resumem às nossas emoções, que são fatores determinantes para a resposta corporal. Vivemos, constantemente, conflitos internos e muitas tensões, por causa das resistências do meio externo. Instabilidade profissional, crises afetivas, decepções, ansiedade, etc., são fatores que podem causar fobias.

 Na verdade, não são bem esses episódios, mas, sim, a maneira como são encarados. A falta de autoconfiança pode favorecer o surgimento do comportamento fóbico. O medo é a emoção mais desagradável e a que mais frequentemente ancora dentro da pessoa.

 Os tipos de medo são frutos de traumas do passado e de interpretações errôneas do que acontece ao seu redor. Para evitar que esse comportamento de medo continue a se repetir, é preciso promover um novo alinhamento dos padrões neurológicos mentais, ressignificando os velhos modelos e adotando novas atitudes.

 As chamadas terapias alternativas apresentam excelentes resultados nos sintomas da fobia. A Programação Neuro Linguística (PNL), por exemplo, é um ótimo recurso terapêutico, pois é reconhecida pelo cérebro como remédio e reabilitação das glândulas endócrinas e do sistema nervoso central.

 Vale lembrar que uma situação difícil requer todo o seu empenho e dedicação. Sendo assim, seja novo a cada instante, amplie seus horizontes de atuação. Sinta-se em condições de superar as fobias vivendo mais o presente e abandone as velhas crenças para não ficar aprisionado a episódios ruins do passado. Essas atitudes, além de serem saudáveis, tornarão você uma pessoa de coragem e bem resolvida na vida.

 “Dirija sua vida seguindo sua própria trajetória. Na vida tudo é passageiro, só nós somos eternos”.

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