sexta-feira, 23 de agosto de 2013

RAIVA, TRISTEZA E REVOLTA: A TRILOGIA DA MENINGITE NOS ADULTOS.



 RAIVA, TRISTEZA E REVOLTA: A TRILOGIA DA MENINGITE NOS ADULTOS.



    A meningite é o processo inflamatório das meninges, caracterizado por dor cervical, convulsão, rigidez no pescoço e outros sintomas. Os tipos mais comuns são: bacteriana, viral, asséptica e crônica.

    A meningite no adulto nos revela que essa pessoa carrega um conflito interno muito profundo por não conseguir ver realizados seus prazeres e seus projetos de vida.

    Em nosso processo evolutivo, deparar-se com eventos ruins é praticamente inevitável e, se por um lado, não temos o poder de evitar o surgimento de tais situações, por outro, possuímos um elevado canal de recursos internos para sanar ou até mesmo amenizar essa problemática existencial. O nome deste recurso é “CONSCIÊNCIA”.

   É compreensivo que a pessoa fique indignada com certos acontecimentos. Entretanto, quando a indignação se estende por longo período e a pessoa se anula perante alguém ou alguma situação, desenvolve a chamada tristeza profunda e a raiva interna e, com o passar do tempo, essas emoções reprimidas e estagnadas irão se transformar em revolta. A revolta se justifica pelo comportamento adotado contra a não aceitação dos fatos e o estado de “looping” dos pensamentos negativos repetitivos. Quando a pessoa fica revoltada por muito tempo, perde o sentido dosador da sua expressão. É agressiva, quando deveria ponderar, ou fica apática, quando mais precisa agir.

  O estado crônico da revolta gera sequelas importantes na presença de espírito da pessoa como, por exemplo: reduz suas defesas imunológicas, a sua capacidade de atitude e a visibilidade de superar obstáculos.

  Em qualquer fase da vida, existe uma interação da pessoa com o ambiente. Em se tratando de ocorrências existenciais altamente problemáticas, as soluções não surgem de uma hora para outra, é importante a pessoa aprender a desenvolver a paciência e saber dar tempo ao tempo. Para sair deste quadro, basta a pessoa manifestar seu potencial de atitude e empenhar-se para conquistar a felicidade, utilizando o recurso do livre arbítrio para tomar decisões. Assim, toda essa energia deixará de ficar estagnada e os sintomas da revolta serão minimizados ou eliminados totalmente.

 “Amor e ódio são sentimentos antagônicos, porém, ambos podem ser trabalhados pelos pensamentos e pela consciência”.

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