sábado, 23 de julho de 2011


DOR DE COTOVELO, O GRITO DOS AFLITOS!


 

   Esta semana resolvi falar sobre o cotovelo, tendo em vista ter tido contato com tantas pessoas que apresentaram problemas nesta articulação. Primeiramente quero expor que, no conceito biomecânico dos fatos, se trata de uma articulação que realiza movimentos tri-axiais, ou seja, de três ossos ao mesmo tempo: a Ulna, o Rádio e o Úmero e, se não bastasse isso, ainda apresenta a função de interligar o braço com a mão, caracterizando o cotovelo como uma  articulação  de passagem, pelo que a especificidade  mecânica da região e seus critérios de movimentos se tornam complexos. 

  Mas o que realmente me chama a atenção é sua correlação embriológica com o sistema neurovegetativo do corpo. Quando, ainda na formação do feto, por volta de três meses de gestação, começa a formar-se o chamado sistema neurovegetativo e, portanto, todas as correlações do sistema nervoso central deste novo ser humano. Nesse sistema de correlações, o cotovelo está diretamente relacionado com o sistema hepato-biliar e, especificamente, com a vesícula biliar da pessoa. 



Por causa de tal correlação, aquela chamada “dor de cotovelo” que crescemos ouvindo falar e, por vezes, nós mesmos sentimos, é real, existe de verdade.

Quando estamos inseguros quanto às nossas convicções pessoais ou profissionais, quando perdemos o foco das nossas necessidades ou estamos confusos sobre qual atitude tomar, estamos colocando o sistema biliar em cheque por causa de suas conectividades emocionais e, por conseqüência, agredimos todos os sistemas interligados a ele.

  Este é o caso do extensor do cotovelo, um pequeno músculo chamado Ancôneo. É assim que o ciclo da instabilidade se forma: insegurança, perda de planejamento e dor no cotovelo.Tomemos como exemplo o caso daquele amor não correspondido que se tornou popular através dos tempos, levando a classificar esta articulação como símbolo do sofrimento dos apaixonados aflitos, para que possamos realmente entender esse fabuloso sistema de enorme complexidade que é a máquina humana.

 O entendimento completo desta máquina ainda deve demorar muitos séculos ou talvez toda a eternidade, mas já podemos hoje avaliar melhor nossa emoções e nosso EU interno. 

  É por isso meu amigo (a) que, ao invés de se deixar levar por diagnósticos como de tendinite e ou epicondilite, entenda que nenhuma dor em nosso corpo surge e se mantém somente por movimentos repetitivos ou posturais. Torna-se necessário reavaliar as variadas relações entre o corpo, a mente e o espírito e buscarmos o equilíbrio saudável das partes.


  Por isso "Não fuja de seus problemas, nem se desespere. Encare-os de frente, com coragem e determinação, pois se não resolvê-los no dia de hoje, certamente terá que fazê-lo no dia de amanhã. Porque, se assim não fizer, eles continuarão existindo enquanto não forem resolvidos, prolongando o seu sofrimento".

          

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